sábado, 24 de novembro de 2012

Uma peça de ceramica feita por mim em grês:


"Poema de Carlos Drummond  de Andrade"«««««««««««««««««««««««««««««««««««««««««««««

Por muito tempo achei que a ausência é falta,
E lastimava, ignorante, a falta, hoje não a lastimo
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a branca, tão pegada aconchegada nos meus braços,
Que rio e danço e invento exclamações alegres
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.

 



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