vou novamente escrever o poema, cliquei em algum lado e puf...desapareceu:
Lembro-me o que fui dantes. Quem me dera
Não me lembrar! Em tardes dolorosas
Eu lembro-me que fui a Primavera
Que em muros velhos fez nascer as Rosas!
As minhas mãos, outrora carinhosas,
Pairavam como pombas...Quem soubera.
porque tudo passou e foi quimera,
E porque os muros velhos não dão rosas!
São sempre os que eu recordo que me esquecem...
Mas digo que sim:« Não me merecem ...»
E já não fico abandonada!
Sinto que valho mais, mais pobrezinha:
Que também é orgulho ser sozinha,
E também é nobreza não ter nada!
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