domingo, 27 de setembro de 2015

»»»»»» VIDA ««««««


...  Um desalinho,
Um horizonte...
Que se olha com amenidade...
procura-se um carinho;
em miragens desfocadas...
falacioso... entorpecido...
pobre amor perdido !
vagabundo em movimento !
sem rumo certo...

Tem um brilho resplandecente?
Será de um rio ?...
A água é corrente !faz miragens...
E o amor é a fortaleza,
de um caminhante...
Amor perdido, delirante,
cansado, abatido,
sem rasto...
como se outrem o tivesse sido,
encontrado e absorvido...
E quando a manhã veio,
as memórias dissolvem-se,
como restos de corpo...
Que já não tem prazo fixo,
Para reverter o mundo...!






domingo, 13 de setembro de 2015

****** Mais Uma Noite ******


O dia se apaga, pouco apouco...
As sombras vão cobrindo
o horizonte, com sua magia...
E a chuva chega tímida,
suave ,fresca, que não molha;
Vem perturbar a ânsia, que se aninha no peito,
em forma de um suspiro...
e a brisa se vai, como viajante,
livre de cadeias, sem tempo...

Na noite sonhei, desperta,
observando teu sono, não perturbando...
juntei-me a teu corpo, majestoso.
vendo-te dormindo
e meu corpo sentiu fome...
meu ventre sentiu sede...
minhas mãos acariciaram.
juntei minha boca á tua,
aspirei teu alento, exalei meu desejo,
mais profundo, e amei teu corpo,
A obscuridade estendeu seu manto,
sobre teu corpo excitado...

sábado, 5 de setembro de 2015

***** ABRAÇA_ME *****

Quero ouvir o vento,
Ver o sol nascer,
Sentir o calor,
Nos nossos corpos...
Abraça-me...
Veste meu corpo,
Sentindo a vida,
Nessa soma de todos...
Os momentos livres.
Abraça-me...
Quero beber a água,
Dos teus beijos,
E leva-los comigo, ver as estrelas...
Uma vez só, uma vez mais !
Ver como elas brilham...
Abraça-me...
Ouvir o vento, que vem da tua pele!
Uma vez só,
Para que em ti eu possa buscar
O sentido da vida !


quinta-feira, 3 de setembro de 2015

..... CHEIROS ::::::::::::)


Cheiros...
Que da minha juventude,
    Recordo...
A cor do barro vermelho...
    Cheiro !
Que a chuva faz exalar !
   Saudades...
Das noites longas e quentes...
  Histórias antigas,
Sons que povoam em volta,
   Das gentes...
São sonhos que se desfazem,
Em névoas... no tempo...!