sexta-feira, 21 de março de 2014

«««« PRESENÇA AFRICANA ««««

Apesar de tudo,
Ainda sou a mesma!
Livre e esguia,
filha eterna de quanta rebeldia,
me sangrou!

Mãe forte da floresta e do deserto,
ainda sou,
a irmã -- mulher,
de tudo o que em ti vibra
puro e incerto...

A dos coqueiros,
de cabelos verdes
e corpos arrojados
sobre azul...
A do dendém
nascendo dos braços das palmeiras...

A do sol bom, mordendo
o chão dos ingombota...
A das acácias rubras
Salpicando de sangue as avenidas,
longas e floridas...

       De.... ALDA  LARA

4 comentários:

  1. Não conheço nada da autora, mas este poema é magnífico.
    Gostei imenso da tua escolha.
    Célia, tem um bom fim de semana.
    Beijos.

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  2. Olá Nilson, !
    É uma poetiza Angolana tem lindos poemas, são mais de intervenção... Mas no Google encontras, o poema é mais longo,
    Beijo___________ Célia.

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  3. Olá Lindo Poema; o mundo precisa de coisas belas e boas.

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  4. Obrigada pelas suas visitas ao Andradarte.
    Boa Páscoa
    Beijo

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