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Não saberei nunca**
dizer adeus,
Afinal,
só os mortos sabem morrer:
Resta ainda tudo,
só nós não pudemos ser.
Talvez o amor,
neste tempo,
seja ainda cedo.
Não é este sossego,
que eu queria;
este exílio de tudo,
esta solidão de todos.
Agora,
não resta de mim,
o que seja meu,
e quanto tento,
o magro invento de um sonho,
Todo o inferno me vem á boca.
Nenhuma palavra,
alcança o mundo, eu sei,
Ainda assim escrevo.
MIA COUTO
Quizás la próxima vez todo sea diferente.
ResponderEliminarun abrazo
fus
... Talvez...!
ResponderEliminarO poema não é meu Fus... é de Mia Couto,
Abrazo
Célia
Célia, fizeste uma excelente escolha poétiga.
ResponderEliminarÉ um grande poema de um grande poeta.
Beijo, minha querida amiga.