Um horizonte !
Se olhar-mos com olhar ameno...
Talvez encontremos perdido,
O carinho em miragens desfocadas, falaciosas,
Entorpecido...
Pobre amor perdido !
Vagabundo em movimento,
Sem rumo certo...
Resplandecência ?
Será do rio... A água é corrente,
O amor é a fortaleza,
de um caminhante ;
Amores perdidos, delirantes,
Cansado, abatido, sem rasto,
como se houvesse sido, absorvido...
Nesse dia enchi-me de raiva !
passei a noite sem dormir,
chegando a manhã,
levantei-me com os nervos a doer...
Decanto o nosso amor... Adormecido;
Amanso o andar... Respiro fundo...
E tomei a decisão...
Memórias dissolvem-se, como restos de corpo !
Para quem já não tem prazo fixo para reverter o mundo !