Apesar de tudo,
Ainda sou a mesma!
Livre e esguia,
filha eterna de quanta rebeldia,
me sangrou!
Mãe forte da floresta e do deserto,
ainda sou,
a irmã -- mulher,
de tudo o que em ti vibra
puro e incerto...
A dos coqueiros,
de cabelos verdes
e corpos arrojados
sobre azul...
A do dendém
nascendo dos braços das palmeiras...
A do sol bom, mordendo
o chão dos ingombota...
A das acácias rubras
Salpicando de sangue as avenidas,
longas e floridas...
De.... ALDA LARA
Não conheço nada da autora, mas este poema é magnífico.
ResponderEliminarGostei imenso da tua escolha.
Célia, tem um bom fim de semana.
Beijos.
Olá Nilson, !
ResponderEliminarÉ uma poetiza Angolana tem lindos poemas, são mais de intervenção... Mas no Google encontras, o poema é mais longo,
Beijo___________ Célia.
Olá Lindo Poema; o mundo precisa de coisas belas e boas.
ResponderEliminarObrigada pelas suas visitas ao Andradarte.
ResponderEliminarBoa Páscoa
Beijo