Tirar dentro do peito a emoção,
A lúcida verdade, o sentimento !
___E ser, depois de vir do coração,
Um punhado de cinza esparso ao vento!...
Sonhar um verso de alto pensamento,
E puro como um ritmo de oração!
__ E ser, depois de vir do coração,
O pó, o nada, o sonho dum momento...
São assim ocos, rudes, os meus versos:
Rimas perdidas, vendavais dispersos,
Com que eu iludo os outros, com que minto!
Quem me dera encontrar o verso puro,
O verso altivo e forte, estranho e duro,
Que dissesse, a chorar, isto que sinto!
SONETOS*** de FLORBELA ESPANCA ***
Grande Florbela.
ResponderEliminarFizeste uma excelente escolha poética.
Célia, minha amiga, tem um bom fim de semana.
Beijo.
Olá Nilson grata pelo teu comentário, quem não é poeta..!. Escreve os poemas dos poetas que gosta...
ResponderEliminarQue tenhas uma boa semana,
Abraço amigo Célia.
E fazes bem, mas escrever poesia é quase como andar de bicicleta. Dão-se uns tombos no início, mas depois a coisa vai mesmo...
ResponderEliminarMas eu gosto muito do teu bom gosto nas escolhas que fazes.
Beijo.