
Horas profundas, lentas e caladas,
Feitas de beijos sensuais e ardentes,
De noites de volúpia, noites quentes
Onde há risos de virgens desmaiadas...
Oiço as olaias rindo desgrenhadas...
Tombam astros em fogo, astros dementes,
E do luar os beijos languescentes
São pedaços de prata pelas estradas...
Os meus lábios são brancos como lagos...
Os meus braços são leves como afagos,
Vestiu-os o luar de sedas puras...
Sou chama e neve branca e misteriosa...
E sou, talvez, na noite voluptuosa,
Ó meu poeta, o beijo que procuras!
FLORBELA ESPANCA
Uma excelente escolha poética.
ResponderEliminarGostei.
Célia, tem um bom resto de semana.
Um beijo, minha querida amiga.
Gostei do teu comentário´... A nossa romântica F. Espanca...!
ResponderEliminarQue tenhas um bom domingo, embora o tempo não ajude...frio!
beijo Nilson.
A Florbela, na verdade, até era uma ultra-romântica. Mas há quem defenda que o amor dela era por outra mulher... Seria? Eu não sei, mas em qualquer caso esse amor era perfeitamente legítimo.
ResponderEliminarCélia, minha querida amiga, tem um bom resto de semana.
Beijo.
Célia, voltei para ver as novidades...
ResponderEliminarUm beijo.
Olá Nilson, simpático da tua parte, mas só hoje escrevi alguma coisa de Pessoa pois tenho andado um pouco enferma, e quando assim... não há clima...
ResponderEliminarQue tenhas um bom fim de semana.
Um beso meu amigo.