No divino impudor da mocidade~~
Num frémito vibrante de ansiedade~~
Dou-te o meu corpo prometido á morte !~~
A sombra entre a mentira e a verdade...
A nuvem que arrastou o vento norte...
--Meu corpo! Trago nele um vinho forte:~~
Meus beijos de volúpia e de maldade !
Trago dálias vermelhas no regaço...
São os dedos do sol quando te abraço,~~
Cravados no teu peito como lanças!~~
E do meu corpo os leves arabescos~~
Vão-te envolvendo em círculos dantescos~~
Felinamente, em voluptuosas danças...
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