... Um desalinho,
Um horizonte...
Que se olha com amenidade...
procura-se um carinho;
em miragens desfocadas...
falacioso... entorpecido...
pobre amor perdido !
vagabundo em movimento !
sem rumo certo...
Tem um brilho resplandecente?
Será de um rio ?...
A água é corrente !faz miragens...
E o amor é a fortaleza,
de um caminhante...
Amor perdido, delirante,
cansado, abatido,
sem rasto...
como se outrem o tivesse sido,
encontrado e absorvido...
E quando a manhã veio,
as memórias dissolvem-se,
como restos de corpo...
Que já não tem prazo fixo,
Para reverter o mundo...!