: = »« # AMAR # »» = :

Desci no teu peito,
Em horas lentas e caladas,
Noites de volúpia e prazeres,
Meus braços são afagos...
Nos luares em noites quentes,
Em que o chamamento,
desses lábios ternurentos,
Faz-me esquecer os tempos
menos felizes;

Entre o desejo, de não saber,
As desigualdades do querer...
No doce desengano,
de tudo querer, e não ter !
De uma partilha a dois,
E antes que essa escuridão
chegasse...
Vivemos de uma só vida!
Nas pausas da aventura
de me procurar...
Na penumbra do tempo
Somente para te  AMAR !!!

«««««« Sentidos »»»»»»

A vida tem sentido ?
Nada se é perdido...
Alguns vendidos, outros sentidos,
Em aventuras selvagens,
Nesse mundo, nesse Planeta !
Há diálogos, há sentidos...
As portas do coração...
Nem a todos são permitidos,

Cai raios , cai trovões,
Tempestades, ventos que uivam,
por entre janelas entreabertas,
nesses quartos da beira mar !
Onde o amor é vendido...
Entre amantes e desconhecidos !

Nem sempre a aventura,
é boa companhia,
Em brisas de um respirar,
Ela parte para não voltar !
A mente esquece a razão,
Neste mundo em turbilhão... !

****** Os Teus Olhos ******

Olho-te nos olhos
Forço teu mundo,
ficas calado
adormecido...
descurado;

Percorro a casa,
o teu orgulho;
Silencioso...
as emoções, segredos;
que guardas...
Fantasias e medos...

Olho-te nos olhos,
Para que os meus,
levem luz aos teus...
Mas tu barras as emoções !
Fechas os olhos,
Em silêncios e confusões,
Onde há prantos e medos,

Inquietação?
Não tem razão de ser,
Quando os olhos
Enviam mensagem,
De todo o seu querer !

*: * « Diálogo de Uma Flore » * : *

 Ela olha,
Maravilhada !
-- De que se trata ?
De uma orquídea !
Raríssima ...
Só liberta seu perfume,
Ao luar de prata,
Na noite ?
Qual seu nome ?
_ Senhora da noite !
Magia... em tom incrédulo...
Um sorriso travesso
ofereceu-lhe...
Porque temos a magia...
no delírio, da cumplicidade,
das noites, e no espaço sem fim !  

****** ABRINDO CAMINHO ******

Abrindo caminho...
Por entre ondas e sentir a brisa,
Vinda do Atlântico,
Flutuando-lhe o cabelo ao vento,
Á proa do seu veleiro!

Estava-se em Abril,
Boa temperatura;
Brisa suave; um entorpecer,
Um vaguear sobre as ondas
sem rumo... Até amanhecer...

O azul do céu, a perder de vista
um delírio...
Miragens ! que o mar provoca ...
ideias, de idílio se assoma
á sua mente...
Se pudesse voar como a gaivota !

Beijaria as estrelas,
na imensidade ...
E levaria alguém ...
Que me amasse também !
Pelo azul dos céus... A tonalidade !