****** O MIRADOURO ******

Subo o Miradouro... Vejo o Mar !
Belo ! Imponente !
Com o seu ondular; Sensual,
Qual mulher aliciante,
Vagueando...
Esse mar olhando de frente !
No horizonte ...
O mar sossegara,
O sol prepara-se para afogar,
Mergulhando...
Sombras invadem; e o mar arrastara,
Areia na praia, dividem-se em línguas,
De camurça esmaecida,
Um entorpecer, um vaguear ...
Em movimento, enfraquecida,
tal marina; de barcos a descansar.

^^^^^^^ SEDUÇÂO ^^^^^^

Regressamos ?
Ele tinha a camisa ligeiramente aberta,
O cabelo um pouco em desalinho,
Estranhava-o velo-o assim...
Um desatino...
percorreu-me uma onda de prazer,
Poucos homens,
Possuía uma virilidade,
Tão profundamente arraigada,
Era uma profana tentação...

Enigmático ?
O olhar inquieto que me deitou,
desceu para meu cabelo em desalinhado,
E para meu corpo tentador...
Não descorando as formas livres
Olhando-me sedutor...

Aproxima-se...
Sua voz suou grave parecia veludo,
Senti meu corpo entorpecer,
Estava junto a mim... senti seu hálito,
sua pele suave; em  chamas converter
Olhando para meus lábios...

Estava presa !
... Vês ?... como é inútil fugir,
Ele... brincando, sedutor,
Tomou a boca beijando...
Com fervoroso amor...

=== Vou Pedir ao aTempo, que me dê mais Tempo ===

Por andas coração ?
Que todas as noites contigo sonho,
Coração; que no peito, tenho!
A extravasar este amor,
que por ti sinto, esta paixão.

Conformada e abatida espero em vão,
em completo desalinho de  sentimentos,
esperando essas mãos, que um dia virão,
Para me agarrar, acariciar, apertar!
Carinhos; que só em sonhos,
sinto os beijos que me é devido dar!

Este incêndio secreto; que arde por dentro,
na escuridão do meu quaro... Alento!
Em absoluto silêncio,
Que me perturba, vazio em solidão...
derrubado, sem forças, cansado,
bate um coração esperando em vão...

Por aqueles braços tão amados,
Que lhe sinto o cheiro... envolvendo-me.
cada palmo do meu corpo...Sedento!
de beijos, tão ansiados...
A espera do tempo... Tempo tão esperado!

Manuel Freire - Pedra filosofal

Eunice Munoz recita Eugénio de Andrade

Classical Music Mix - Best Classical Pieces Part I (1/2)

Poesias de Rubens Poeta - SE PUDESSE VOAR - DE SÃO BERNARDO DO CAMPO - SP

Pablo Neruda - VEINTE POEMAS DE AMOR Y UNA CANCIÓN DESESPERADA

QUEDA PROHIBIDO poema de Pablo Neruda

Celine Dion - The Power Of Love ( Tradução ) By Sara Aguilar.wmv

^^^~ ABRAÇA_ME ~^^^^ DE Joaquim Pessoa ^^^^

Abraça-me. Quero ouvir o vento que vem da tua pele,
ver o sol a nascer do intenso calor dos nossos corpos.
Quando me perfumo assim, de ti ,nada existe a não ser este relâmpago
esta maçã azul que foi colhida na palidez de todos os caminhos,
e que ambos mordemos para provar o sabor que tem a carne incandescente
das estrelas.
Abraça-me. Veste o meu corpo de ti, para que em ti eu possa buscar o sentido dos sentidos,
o sentir da vida.
Procura-me com os teus antigos braços de criança para desamarrar em mim a eternidade,
essa soma formidável de todos os momentos livres que a um e a outro pertenceram.
Abraça-me. Quero morrer em ti em mim, espantado de amor.
Dá-me de beber, antes, a água dos teus beijos, para que possa levá-la comigo e oferece-la
aos astros pequeninos.
Só essa água fará reconhecer o mais profundo, o mais intenso amor do universo, e eu quero que delem fiquem a saber até as estrelas mais antigas e brilhantes.
Abraça-me. Uma vez só. Uma vez mais. Uma vez que nem sei se tu existes.

 "Poema de Joaquim Pessoa "

 

~~~~~~~A CARTA ~~~~~~

Escrevo-te meu amor...
Uma carta...
Que nunca chegarás a ler...
mas eu teimo.
Como se fosse ontem! e não paro de escrever...
Partiste... mas a saudade aumenta,
com a distância do tempo;
e o saber... que nunca mais te chegarei a ver!
Mas tu; esperas por  mim...! Aí chegarei,
quando não sei!...
e mataremos saudades do tempo de ausência,
e falaremos dos nossos sonhos,
combinados... que nunca chegamos a fazer!
Partiste... Tão de repente...
que nem nos chegamos a despedir;
A dor foi brutal !
O meu coração ainda chora...
pela partida; que foi como vendaval !
um turbilhão de sentimentos, de perda,
sofrimento da ausência física,
da tua presença...
Noites longas, de insónias, lágrimas...
Resta-me recordações...
No outono da vida, da solidão de espera...
Neste livro já tão cheio de páginas...